O voto silencioso

(Foto: AFP)

Passadas décadas da última redemocratização, vê-se a cada eleição um tipo de comportamento do eleitorado levando-se em conta vários fatores, sejam pessoais ou conjunturais do ambiente e da perspectiva de dias melhores.

Não será diferente em 2022, afinal depois várias crises e escândalos nos últimos tempos, onde a classe política caiu num abissal descrédito para a maioria da população, isso é fato. Todavia vê-se uma majoritária parcela da sociedade silenciosa, que mal fala de política, seja por receio em tempos de tanto radicalismo ou mesmo pela desilusão dos dias vividos (no passado ou no presente).

Um eleitorado quieto, sem cores, sem adesivos, sem bandeiras, sem algazarra, mas consciente do que quer ou daquilo que efetivamente não quer. Pois bem, esse eleitor será o fator decisivo nas eleições do próximo dia 02/10/2022. Nele, penderá o caminho para onde vamos trilhar nos próximos quatro anos. Que Deus ilumine nosso eleitor do voto silencioso. Salve a democracia, pois o poder sempre emana do povo.

Fábio de Souza Pereira — jornalista, professor e assessor Jus-eleitoral