O helicóptero que caiu no Lago de Furnas, em Capitólio, a 273 km de Belo Horizonte, foi retirado da água, no final da tarde desta quarta-feira (3), quase 30 horas após o acidente.
O resgate da aeronave foi acompanhado por equipes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Civil e do Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), da Força Aérea Brasileira (FAB).
O Seripa orientou os militares dos bombeiros sobre como retirar a aeronave “de modo a preservar a integridade dela”, informou o capitão Márcio Augusto. Os bombeiros ainda acharam o rotor de cauda nos arredores do local da queda. Segundo a equipe, a estrutura teria se desprendido da aeronave no acidente.
As causas da queda vão ser investigadas pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). O grupo ligado à FAB tem como objetivo elaborar um relatório com sugestões para evitar novos acidentes pelo mesmo motivo. Eventuais responsabilidades pela queda são apuradas pela Polícia Civil de Minas Gerais.
Dados do portal da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) indicam que o helicóptero de prefixo PP-MMA não tinha autorização para táxi-aéreo, ou seja, para transportar passageiros e carga cobrando pela viagem. A reportagem tenta contato com o proprietário da aeronave.
O acidente terminou com a morte do consultor náutico Vanilton Alves, então com 45 anos, que estava no helicóptero. Outros dois passageiros e o piloto ficaram feridos e foram levados para o hospital.
