Pirarucu é encontrado em rio nos EUA e preocupa autoridades

Comissão de Conservação de Peixes e Vida Selvagem confirmou o aparecimento do pirarucu e deve apurar para descobrir como o peixe apareceu no rio.

A descoberta de um Pirarucu em um rio no estado da Flórida, nos Estados Unidos, vem intrigando e principalmente preocupando autoridades e cientistas estadunidenses.

Natural da bacia amazônica, o peixe é um considerado um dos maiores predadores do mundo, e sua misteriosa presença no rio Caloosahatchee, no parque Cape Coral’s Jaycee, pode provocar uma grande desequilíbrio no ecossistema local – um misterioso exemplar da espécie foi encontrado na beira do rio que corre desde o lago Okeechobee até o golfo do México.

Não se sabe ainda como o Pirarucu, também conhecido como Arapaima, foi parar em um rio na Flórida, mas sabe-se bem a dimensão e a força do peixe, capaz de passar de três metros e superar os 300 kg em peso, carregando uma pele considerada uma verdadeira armadura tamanha sua resistência.

A região do rio Caloosahatchee é conhecida como cenário da prática de pesca esportiva, e uma eventual propagação do gigante do Amazonas com seu apetite voraz pode ameaçar severamente o equilíbrio ecológico local.

O Pirarucu é capaz de produzir centenas de milhares de ovos ao longo de sua vida, mas não há, no entanto, qualquer indício de que o peixe tenha se reproduzido nos EUA.

O Pirarucu encontrado à beira do rio na Flórida. (Foto: Divulgação)

A preocupação é tamanha que as autoridades ambientais locais emitiram um aviso para que qualquer pessoa que aviste um exemplar nas águas de lá tirem uma foto ou filmem o animal e liguem para um número de emergência informando o local e a data da aparição.

Um peixe e um prato típico amazonense

O Pirarucu gosta de viver em águas calmas e quentes, e possui sensibilidade à água fria, mas poderia transformar o sul do estado em seu habitat.

Por se alimentar de peixes comercialmente importantes para o estado, a recomendação é que, caso seja encontrado, o animal seja morto e de forma alguma seja devolvido à natureza. Segundo especialistas, o impacto pode ser ambiental, econômico e até mesmo turístico.

FONTE: HYPENESS