Pai é suspeito de torturar filho de 7 meses, em Parintins

riança de 6 meses tem marcas por todo o corpo (Foto: Reprodução/PC-AM)

Um homem de 24 anos é suspeito de torturar o próprio filho, um bebê de 7 meses, na cidade de Parintins, interior do Amazonas. Os maus-tratos teriam ocorrido para intimidar a companheira de 17 anos, que afirma também ser vítima de agressões. A Polícia Civil pediu à Justiça o pedido de prisão preventiva contra o homem.

A polícia tomou conhecimento da situação na manhã de domingo (19), após a companheira do infrator conseguir fugir com o filho e buscar ajuda junto a representantes do Conselho Tutelar do município. Em seguida, a adolescente e o bebê foram conduzidos até a delegacia, onde foi formalizada a ocorrência. O caso ocorreu Comunidade rural de Vila Amazônia, onde a família da criança mora.

Segundo as investigações policiais, as torturas foram feitas para intimidar a mãe da criança, uma jovem de 17 anos.

A polícia informou que adolescente relatou, na unidade policial, que o infrator é usuário de drogas e vinha torturando o próprio filho desde que o bebê tinha dois meses.

“Levamos a criança até a unidade hospitalar, onde está se recuperando das lesões ocasionadas por mordidas. Os procedimentos no Instituto Médio Legal (IML) constataram a violência e iniciamos as diligências para encontrar o infrator”, explicou a delegacia Especializada de Polícia (DEP) de Parintins, sob o comando da delegada Alessandra Trigueiro, por meio da assessoria.

A adolescente afirmou, ainda, que o homem morde o próprio filho e já tentou sufocar o bebê.

Policiais Civis realizaram buscas na casa da mãe do infrator, mas não o encontraram. Segundo a assessoria da Polícia Civil, ele se apresentou espontaneamente na delegacia na segunda (20).

Ainda conforme a polícia, ele nega ter torturado o filho e argumentou que as lesões na criança foram provocadas por uma queda.

O homem foi liberado após prestar esclarecimentos e ser indiciado por tortura e violência doméstica, já que não havia situação de flagrante.

Ele possui passagem pela polícia por homicídio e violência doméstica. A autoridade policial relatou que o homicídio ocorreu no dia 25 de dezembro de 2017.

Fonte: G1