Flordelis descarta traição como motivação do assassinato do marido

"É quase impossível que meu marido estivesse me traindo. Eu não acredito nessa hipótese". | Foto: Marcelo Theobald

A deputada federal Flordelis dos Santos de Souza afirmou, em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, que não acredita na hipótese de traição como motivação para o assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, morto a tiros no último dia 16. A pastora falou com a imprensa em uma sala do Le Monde Office, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Flordelis estava acompanhada de um de seus advogados, Fabiano Migueis e de seu assessor, Jackson Vasconcelos.

— É quase impossível que meu marido estivesse me traindo. Eu não acredito nessa hipótese. Nós eramos amigos, parceiros, tínhamos uma cumplicidade muito boa, muito linda. Meu marido ia toda semana comigo para Brasília. Ele não só me deixava na Câmara. Ele ficava no plenário comigo. Meu marido estava sempre presente nas viagens como cantora. Eu não acredito nessa hipotese de traição do meu marido. A mulher desconfia quando é traída. Colocaria a mão no fogo — afirmou Flordelis.

A deputada disse não saber onde está o celular do marido, que ainda não foi encontrado pela polícia:

— Se me perguntarem onde está o celular do meu marido, eu não sei. Ontem, foi o que mais foi perguntado, indagado. Eu não tenho como dizer ao certo quantas pessoas circularam por dentro da minha casa. Não sei. Esse celular pode ser importante para a polícia, mas é muito importante para mim. Porque lá estão todos nossos últimos momentos. Nosso jogo da seleção brasileira, jogo do Flamengo, nossos momentos juntos. Queria aproveitar para fazer um apelo e pedir para quem está com o celular do meu marido, devolva. É muito importante para mim. Quero muito ter esse celular. Ele é muito importante pra mim. Outras coisas que desapareceram, como uma pulseira de ouro, eu nem quero. Alguns objetos sumiram da nossa casa. Um anel, alguns relógios também. Não tenho como afirmar o momento em que sumiu, só sei que sumiu. Entraram muitas pessoas na minha casa.

Por EXTRA