Emprego e saúde são os temas que mais influenciam o voto, aponta pesquisa

Em um cenário de mais de 12,4 milhões de desempregados, segundos dados do Caged, e de 71,5% de brasileiros sem qualquer tipo de plano de saúde, de acordo com o IBGE, levantamento da TIM com mais de 2 mil amazonenses aponta que emprego e saúde são as pautas e projetos que mais influenciam na intenção de voto dos eleitores. Saúde foi citada por 20% dos entrevistados, seguida por vagas de trabalho (19%), educação (17%), segurança pública (16%), projetos sociais (15%), economia (15%) e saneamento básico (13%).

A enquete, feita por meio da plataforma TIM Ads, que recompensa clientes pré-pagos com bônus de internet, também perguntou quais características dos candidatos mais influenciam na escolha. Os mais citados foram os projetos já realizados (16%), a experiência política (14%) e a forma como trata os eleitores (13%).

Já em relação ao seu próprio comportamento de voto, o levantamento mostra que grande parte dos brasileiros parece não valorizar o próprio voto. Apesar de 23% dos entrevistados afirmarem que votam em candidatos que defendem suas pautas de interesse, a soma dos demais mostra que muitos não se importam com a consequência de uma escolha ruim: 12% votam incondicionalmente em branco / nulo na maioria das vezes; 12% votam nos que têm mais chance de ganhar; 9% não costumam votar, mesmo sabendo que é obrigatório; 8% votam apenas no partido, e outros 12% votam de acordo com a maioria.

Quanto ao local onde mais buscam informação e que influenciam seu voto, a pesquisa aponta que a imprensa continua com credibilidade: 14% dos eleitores afirmaram que os veículos de comunicação, como jornais, TVs, revistas e portais, são as principais fontes. As redes sociais aparecem em seguida, mencionadas por 12% dos entrevistados, enquanto 10% disseram ser influenciados por pessoas próximas, como amigos e familiares, o mesmo percentual de quem sofre influência do ambiente de ensino, como escolas e faculdades.

Os debates políticos são acompanhados por 50% dos eleitores, sendo 30% ao longo de toda a campanha e 24% somente próximo às eleições. Outros 24% afirmaram categoricamente não seguir a campanha política. Já nas redes sociais, 56% seguem algum político, entre aqueles que o fazem independente da pauta (25%), apenas os que defendem as mesmas ideias (17%) e ainda os que fazem questão de seguir os políticos aos quais são contrários (14%).

Voto obrigatório

O levantamento da TIM perguntou também sobre a obrigatoriedade do voto. A maioria dos entrevistados (46%) disse ser a favor do voto obrigatório, sendo que parte dos que concordaram (18%) acreditam que os critérios deveriam ser flexibilizados. Já 17% acham que o voto deveria ser facultativo.