Todo mundo que vai à Bahia tem por obrigação provar o tradicional e especial bolinho de Acarajé, comida típica orgulho do estado nordestino e que carrega ancestralidade em sua história.
Mexer na receita original pode deixar alguns locais incomodados, o que não preocupou uma vendedora baiana que aproveitou a pré-estreia do filme “Barbie” para promover seu quitute.
Adriana Ferreira dos Santos, conhecida como Drica, de 45 anos, entrou na onda do filme da boneca, que chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (20) , e criou um acarajé cor de rosa.
Drica vende a iguaria e abará, outro prato típico baiano, há mais de 15 anos no subúrbio de Salvador , capital do estado, e é conhecida por sempre usar um “diferencial” nas suas vendas. Há seis anos ela ganhou fama na região por vender os pratos baianos em barcas de sushi – o que já demonstra a criatividade da empreendedora. As informações são do G1.
“Desafio aceito. Me desafiaram a fazer uma acarajé pink! Você comeria?”, brincou a cozinheira em seu Instagram, que já conta com mais de 95 mil seguidores.
Para atingir a pigmentação, a empresária informou nos comentários que utilizou anilina comestível cor rosa sem sabor. Por conta disso, o gosto do acarajé se mantém o original, segundo Drica. A novidade chamou a atenção nas redes sociais, fazendo surgir comentários em favor e contra a ação da comerciante.
“Sempre soube que a Barbie era baiana”, bricou uma seguidora. “Incrível como tentam deslegitimar apropriações ancestrais raciais. Acara ou acarajé é Patrimônio Imaterial e deve ser respeitado pela sua tradição”, criticou outro nos comentários, relembrando a tradição do quitute. “Isso é um pecado e afronta!”, endossou mais um seguidor.
Teve gente que reforçou que o sabor e a versão tradicionais se manteram e que o acarajé rosa é só mais uma versão do alimento: “Mas gente, não é que o acarajé agora vai ser rosa não!! Foi só uma produção especial pra brincar com o filme. Não é nem que mudou o sabor. O tradicional sempre será o tradicional!”.
