Susam unifica sistema de marcação de consultas e exames

O sistema irá integrar, também, as unidades municipais

A Secretaria de Estado de Saúde (Susam) está reformulando e unificando o sistema de marcação de consultas e exames especializados na rede pública. O novo formato entrou em funcionamento esta semana, em fase de testes, em unidades da rede estadual, como Policlínicas, Hospitais/Prontos-Socorros, Centros de Atenção Integral à Criança (CAIC), Centros de Atenção Integral à Melhor Idade (CAIMI) e Serviços de Pronto Atendimento (SPA). O sistema irá integrar, também, as unidades municipais. Na segunda fase abrangerá as fundações de saúde.

Agora, o paciente em atendimento em qualquer unidade do Sistema Único de Saúde (SUS) e que precise de consulta ou exame especializados, já fará, ali mesmo, a solicitação online, com equipe destacada para isso. Depois, receberá a confirmação e as informações necessárias, por telefone e mensagem de SMS.

A apresentação do novo sistema foi feita nesta quinta-feira (07/06) pelo secretário estadual de Saúde, Francisco Deodato, em coletiva de imprensa. Participaram, também, o secretário municipal de Saúde, Marcelo Magaldi, o secretário executivo da Susam, Orestes de Melo Filho, as secretárias adjuntas da Capital, Denise Machado, e do Interior, Edylene Pereira e a subsecretária municipal de Saúde em exercício, Cassia Veras. O secretário Francisco Deodato informou que o novo modelo está em fase de testes por 90 dias, período durante o qual serão feitos ajustes, se necessário.

A medida, segundo ele, faz parte do plano de reconstrução da saúde, executado pelo Governo do Amazonas, e procura enfrentar um problema que vem de anos, que são as filas na madrugada em frente às unidades que realizam procedimentos ambulatoriais de média e alta complexidades. A principal mudança que está sendo feita, disse ele, é que essas unidades não terão mais seu próprio sistema de marcação de consulta, com distribuição de senhas. O processo será feito integralmente pelo Sistema de Regulação (Sisreg) e no momento em que o paciente receber o encaminhamento médico. O que vinha ocorrendo antes, explica Deodato, é que as unidades disponibilizavam, via Sisreg, apenas um determinado percentual das vagas. O restante era usado a critério de cada uma, prática que se consolidou em gestões passadas e que acabava por estimular a formação de filas.