Rebeca Andrade disputa prova de salto com chances de levar o ouro

Equipe da ginasta, que disputa o salto neste domingo, às 5h45, trabalha para que favoritismo não atrapalhe a performance.

A ginasta brasileira Rebeca Andrade tenta, neste domingo (1) conquistar a primeira medalha de ouro do Brasil na ginástica feminina, na disputa da prova de salto, às 5h45 (de Brasília). Na segunda-feira (2), no mesmo horário, ela tem chance de mais uma medalha, na final do solo.

Após ganhar a prata na individual geral, ainda assim apresentando pequenas falhas, a expectativa é de que a ginasta brasileira entre ainda mais preparada para a disputa no salto.

Para a coordenadora técnica da CBG (Confederação Brasileira de Ginástica), Adriana Rita Alves, a Adri, que está no Brasil, mas participou de toda a preparação de Rebeca e mantém contato com a equipe no Japão, há a possibilidade dela utilizar uma acrobacia em que tenda a receber uma nota alta.

“Na preparação da Rebeca no Brail já tínhamos ideia de que ela poderia ser finalista de individual geral e de saltos. Ela já apresentou dois saltos e ainda tem outra opção de melhor nota do valor de dificuldade do salto dela, que acrescenta mais meia pirueta no segundo salto. O primeiro salto que ela fez se chama Cheng, de alto grau de dificuldade, que é um rodante e faz uma meia volta e entra de frente para a mesa”, explicou.

Adri ainda prossegue, dizendo que uma acrobacia ainda mais desafiadora pode ser utilizada por Rebeca.

“A partir dali ela faz uma reversão mortal estendido com uma pirueta e meia e esse salto tem um valor excelente, que é seis e ela apresentou nos dias de execução e o outro salto é um Iurchenko com dupla pirueta e existe a opção de fazer dupla pirueta e meia, e isso seria auma supernota para finalista no salto, para medalha”, completa.

A coordenadora ressalta, porém, que todas essas possibilidades estão sendo trabalhadas com cautela, para evitar que Rebeca sinta uma prejudicial obrigação de vencer ou entre com uma confiança exagerada.

“Pelo que conheço da equipe, nem se fala em medalha com ela, a ideia é fazer um treino normal e deixar a rotina normal que ela está acostumada a ter. Quando tudo é tratado de uma forma mais tranquila, a coisa flui melhor”, diz Adri.