Com aproximadamente 10 mil moradores, o Vale do Sinai, localizado na Cidade Nova, zona Norte, começou a receber equipes de mutirão de limpeza da Prefeitura de Manaus, nesta segunda-feira, 7/1. Ao todo, 100 trabalhadores atuam na área com os serviços de capinação, varrição, remoção de entulhos e limpeza de córregos.
Segundo os moradores, o descarte de entulhos é um dos principais problemas da área. “As pessoas jogam muito material nas ruas. Até tem uns moradores que recolhem e reciclam, mas não é correto descartar essas coisas, porque acaba prejudicando a todos”, disse o aposentado Abílio Ramos Pereira, morador da Rua Verbena Barros desde 2014.
O mutirão, coordenado pela Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), já percorreu cinco ruas e segue a programação durante a semana. “O rapaz passou avisando no domingo sobre o mutirão e, quando amanheceu, já nos mobilizamos para descartar todos os entulhos que estavam nos nossos quintais. Não só a minha família, mas todos os meus vizinhos se juntaram e disponibilizaram materiais também”, contou o comerciante José Ademar de Oliveira Costa.
Outro morador, Francisco da Silva, aproveitou a movimentação da vizinhança para coletar materiais de ferro e alumínio descartados, para sua atividade de reciclagem. “Eu passo todo o dia recolhendo esses materiais. Muitas vezes faço esse serviço que o mutirão realiza. Trabalho com reciclagem e coleto esses resíduos para revender ou para transformar em outras coisas. Espero que a população pare de jogar fora, porque são materiais que podem gerar renda para muitas famílias”, lembrou.
O serviço de mutirão de limpeza da Prefeitura de Manaus percorre todos os bairros da cidade, anualmente, levando serviços básicos de limpeza, como capinação, varrição, poda, jardinagem e remoção de entulhos. Durante a passagem do serviço, a limpeza de igarapés e lixeiras viciadas e trabalho de conscientização também podem ser realizados, dependendo de cada caso. “O mutirão é importante porque ajuda a população a descartar os materiais inservíveis de forma correta, evitando a formação de lixeiras viciadas e a contaminação dos igarapés da cidade”, explicou o subsecretário operacional da Semulsp, José Rebouças.
