Polícia carioca desarticula grupo que planejava invadir Maracanã no jogo do Flamengo X Grêmio

Homem é levado por policiais para depor na Cidade da Polícia ─ Foto: Fabiano Rocha

A investigação da Polícia Civil sobre o grupo de que planejava uma invasão ao Estádio do Maracanã, na noite desta quarta-feira, durante semifinal da Copa Libertadores da América, entre Flamengo e Grêmio, revela a participação de pessoas de diferentes idades. Segundo o delegado Allan Turnowski, chefe do Departamento Geral de Polícia da Capital, há menores de 16 anos até maiores de 40 anos. Também foram identificados alunos de Ensino Fundamental e Médio, estudantes de Direito e até advogados.

Segundo o delegado, “a prisão dos líderes é importante, porém, a intimação e o depoimento de outros participantes do grupo, sem antecedentes criminais, faz com que evite que um cidadão se torne criminoso quando anda em grupo”. Marcos Ferreira da Silva Palmie, de 22 anos, foi o criador do grupo e incitava os roubos e agressões. Ele é o principal alvo e foi o primeiro a ser preso.

— A intimação em casa fez com que muitos pais tivessem ciência da rotina de seus filhos. Muitos pais não sabiam que seus filhos estavam envolvidos com a torcida organizada e planejando crimes — contou o titular do DGPC, Allan Turnowski.

Para o delegado, essas pessoas podem cometer crimes quando estão em grupo:

— São pessoas que, inicialmente têm um comportamento normal, mas, em bando acabam cometendo diversos crimes, como: roubos, agressões, invasões e até em confusões que podem resultar em mortes das vítimas — salientou.

Durante a operação, um aluno de Direito de uma universidade privada foi retirado de uma sala de aula e levado para a Cidade da Polícia.

Por EXTRA