A atividade como motorista de aplicativo tem crescido no Brasil, oferecendo autonomia e renda. Mas há um risco ainda pouco discutido: a maioria atua como autônoma, sem recolhimento ao INSS — o que significa risco de ficar sem aposentadoria e sem acesso a benefícios como auxílio‑doença e pensão por morte.
Por que estão desprotegidos
Muitos acreditam que basta estar cadastrado em apps como Uber ou 99 para serem segurados. No entanto, essas plataformas não fazem o recolhimento previdenciário — essa obrigação é do trabalhador, que precisa contribuir como contribuintes individuais ou formalizar-se como MEI :contentReference[oaicite:6]{index=6}.
Consequências da falta de contribuição
- Sem contribuição, não há aposentadoria nem auxílio‑doença, salário‑maternidade ou pensão;
- Esta fragilidade compromete a segurança financeira no futuro e a proteção familiar.
Como regularizar sua situação
É possível contribuir ao INSS de forma acessível, seja como:
- Contribuinte individual plano simplificado (11% sobre o salário‑mínimo) — dá direito à aposentadoria por idade;
- Plano tradicional (20% do salário‑mínimo até o teto)— permite aposentadoria por tempo de contribuição;
- Microempreendedor Individual (MEI) — paga 5% do salário‑mínimo + ISS, com cobertura previdenciária.
Benefícios ao contribuir
Com contribuição regular, o motorista garante:
- Aposentadoria por idade ou tempo de contribuição;
- Auxílio‑doença e pensão por morte;
- Salário‑maternidade, auxílio‑acidente e outros benefícios do INSS.
Dicas para começar hoje
- Acompanhe mensalmente as contribuições pelo site ou app do INSS;
- Se já contribuiu como CLT, avalie qual plano vale mais a pena;
- Considere regularizar-se como MEI para simplificar a formalização;
- Busque orientação de contador ou advogado previdenciário para plano personalizado.
Não deixe que a liberdade de hoje comprometa sua tranquilidade amanhã: pagar o INSS é garantir proteção e dignidade ao envelhecer.
