Luiz Cabral será primeiro teatro no interior do Amazonas

O espaço será no auditório do complexo turístico Cachoeira da Onça, em Presidente Figueiredo © Michael Dantas/SEC

O Teatro Luiz Cabral será o primeiro teatro administrado pelo Governo do Amazonas, através da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), no interior do Estado. Por meio de um termo de cessão de uso do espaço, a nova sede será no auditório do complexo turístico Cachoeira da Onça, localizado no quilômetro 9 da rodovia BR–174, que liga Manaus a Boa Vista, dentro do município de Presidente Figueiredo (com sede distante 107 quilômetros da capital). A inauguração está prevista para o mês de novembro.

Segundo o secretário de Cultura, Denilson Novo, a iniciativa busca fomentar o cenário cultural no município e descentralizar os equipamentos culturais do Estado. “É fundamental que espaços de expressão artística sejam construídos, a fim de estreitar a relação com a comunidade no interior. O espaço não será utilizado apenas para espetáculos, mas também para oficinas, masterclasses e atividades que possam contribuir para desenvolvimento cultural do município”, afirmou Novo.

A próxima etapa, conforme o secretário, é realizar o estudo técnico do local para adaptar o auditório, com instalação de arquibancadas e equipamentos necessários aos espetáculos. “Presidente Figueiredo tem um potencial enorme em termos de atrativos turísticos e, por ter a proximidade com a Região Metropolitana, isso possibilita trazermos espetáculos e linguagens diversas para o município, sendo da capital ou de cunho nacional, incentivando os grupos teatrais e artísticos do município”, disse Novo.

O diretor de centros culturais da SEC, Francis Madson, adiantou que, a partir de agora, a proposta é credenciar grupos e artistas independentes da cidade, além de fechar parcerias com instituições, para manter uma programação semanal. “Quando o Teatro Luiz Cabral estiver pronto, o edital Espaço Aberto terá adaptações para incluir o novo espaço e aceitar projetos de artistas que queiram se apresentar no local. Acreditamos que essa iniciativa traz mudanças significativas na forma de pensar a gestão cultural no Amazonas”, destacou.