Alheia às garantias constitucionais à liberdade de expressão, a Justiça Eleitoral retomou com força o velho hábito de impor censura. Na quarta-feira (24), sobrou censura até para Jair Bolsonaro (PL) e o vídeo de sua reunião com embaixadores. Também foi censurada a central sindical petista CUT, que divulgou vídeo insultando o presidente e, na Bahia, certamente estimulado pelos censores de Brasília, e a pedido do PT, um juiz proibiu a divulgação de pesquisa do instituto Datafolha.
O viés censor tem sido tolerado no País, mesmo após a promulgação da “Constituição cidadã”, até pelos que têm a obrigação de denunciá-lo.
Durante o período eleitoral, jornalistas estão impedidos, por exemplo, de lembrar nas emissoras a ladroagem de notórios ladrões.
As restrições servem à desinformação, tão reclamada ultimamente, e favorecem aqueles políticos habituados a confundir público e privado.
A Justiça Eleitoral tutela campanhas no Brasil como demonstração de força e para sobreviver, ainda que não exista em quase todo mundo.
Por Coluna Cláudio Humberto