

“Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido.”
🔍 O resgate
Equipes de busca montaram um acampamento avançado e tiveram de descer área bastante íngreme — comparada à subida de um Corcovado — para chegar ao local onde Juliana estava. Segundo a família, o resgate envolveu o uso de drones e escalada com cordas, mas fatores como neblina densa, terreno instável e a falta de equipamentos adequados atrasaram o acesso final.
📉 Dificuldades e deslocamento no penhasco
No início das buscas, um drone detectou Juliana imóvel cerca de 500 metros abaixo da trilha original. Ao retomar as operações, os resgatistas constataram que ela havia se deslocado para uma posição ainda mais profunda, cerca de 650 metros abaixo da pista, o que exigiu logística complexa para o acesso.
🌍 Quem era Juliana Marins
Formada em Publicidade e Propaganda pela UFRJ e praticante de pole dance, Juliana estava em uma viagem solo pela Ásia desde fevereiro, com passagens por Filipinas, Vietnã e Tailândia.
O Monte Rinjani, situado na Ilha de Lombok, é um vulcão ativo de 3 726 metros de altitude, popular entre turistas de aventura, mas reconhecido por seu terreno traiçoeiro, com trilhas instáveis e clima sujeito a rápidas mudanças.
⚠️ Falhas iniciais e tensão com o guia
Relatos da família apontam que Juliana teria sido aparentemente deixada para trás pelo guia por mais de uma hora antes da queda — momento em que ela teria solicitado uma pausa, pela fadiga. O guia afirmou que esperou por alguns minutos à sua frente antes de prosseguir, percebendo depois um atraso incomum.
🚨 Imagens e informações contraditórias
No domingo, circularam vídeos e relatos que indicavam que ela teria sido alcançada por socorristas e recebido comida, água e abrigo — porém a família desmentiu, alertando que tais registros eram falsos, e Juliana permaneceu sem assistência adequada até o resgate final :contentReference[oaicite:6]{index=6}.
🔬 Fatores que dificultaram o resgate
- Clima instável: neblina, vento e baixa visibilidade;
- Terreno escorregadio e declividades acentuadas;
- Limitação no alcance de cordas e impossibilidade de uso de helicópteros por segurança.
Esses fatores agravaram a demora no acesso e agravam o risco para os socorristas :contentReference[oaicite:7]{index=7}.
📝 Nota final
Acompanhe esta tragédia com atenção às informações oficiais. Desejamos profunda solidariedade à família e reafirmamos nosso compromisso com a ética e a responsabilidade na cobertura de notícias sensíveis.