O ex-atacante do Santos, Real Madri e da Seleção Brasileira, Robinho, que atualmente está sem clube, passará por um terceiro e derradeiro julgamento na Itália após ser condenado em segunda instância por um estupro coletivo em uma boate daquele país, em 2013.
O julgamento foi marcado para o próximo dia 19 de janeiro e deve analisar um recurso da defesa do jogador brasileiro, que foi condenado ao lado do amigo Ricardo Falco a 9 anos de prisão.
Depois da forte repercussão do caso, no fim de 2020, o jogador deixou o Santos, sem disputar uma única partida.
Em caso de confirmação da pena, a Itália pode até pedir a extradição de Robinho, para que o jogador cumpra pena no país europeu. No entanto, segundo a Constituição de 1988, o Brasil não extradita brasileiros natos.
Robinho e outras cinco pessoas foram condenadas em primeira instância, na Itália, por violência sexual. Robinho chegou a ser um dos desfalques do Istanbul Basaksehir contra a Roma, pela Liga Europa, em 2019. Como a partida foi realizada na Itália, o brasileiro temeria o risco de ser preso, segundo apontou o jornal espanhol “As”.
O episódio pelo qual Robinho foi condenado ocorreu em 22 de janeiro de 2013. Os condenados foram acusados de abusar sexualmente, na saída de uma boate, de uma mulher de 22 anos. Em 2017, Robinho foi condenado a nove anos de prisão, apesar de afirmar que não teve “nenhuma participação” no estupro.
Em áudios capturados pela Justiça do país durante as investigações, é possível notar que Robinho assume ter feito sexo oral com a jovem. As conversas foram com Ricardo Falco, outro condenado na ação.
FONTE: Diário do Poder