IBGE dá início à coleta de dados para Pesquisa Nacional de Saúde, no AM

Coleta de dados deveria ter sido realizada em 2020, mas foi adiada em razão da pandemia. (Foto: Patrick Marques)

O levantamento de dados para a Pesquisa Nacional de Saúde 2019 teve início durante esta semana, no Amazonas. Realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a pesquisa investiga a prevalência de doenças crônicas não transmissíveis e quantifica a população com incapacidades físicas.

Outros indicadores levantados na pesquisa levam em consideração o estilo de vida que os moradores levam. Neste quesito, é analisado se há sedentarismo, tabagismo, dieta, consumo de álcool, saúde bucal, etc.

A Pesquisa Nacional de Saúde ainda faz o levantamento se os moradores sofreram de algum tipo de violência, monitora a realização de exames preventivos e avalia a percepção da população sobre o Sistema Único de Saúde (SUS).

As visitas tiveram início na segunda-feira (2) e devem seguir até o fim do ano. No Amazonas, 3.930 domicílios foram selecionados para serem visitados por técnicos do IBGE. Destes, 2.100 ficam em Manaus.

Segundo o coordenador estadual da Pesquisa Nacional de Saúde, Tiago Almudi, a Pesquisa Nacional de Saúde busca retratar em dados as condições de saúde da população. As informações colhidas em cada domicílio vão desde a caracterização do ambiente em que as pessoas vivem, até os questionamentos sobra a saúde em si.

“É uma pesquisa bem abrangente. Perguntamos sobre a percepção das pessoas sobre a própria saúde, acesso a plano de saúde, hospitais, há quanto tempo foi a última consulta, a saúde das crianças, mulheres, idosos. Tudo que influencia na saúde é levantado”, explicou.

Para Almudi, a Pesquisa Nacional de Saúde levanta quais locais a população tem mais acesso a postos de saúde, onde há mais cadastros de planos de saúde, mais acidentes. Com todos os dados, ao fim do levantamento, é possível ter como base informações para gerar políticas públicas adequadas.

“A Pesquisa, desde seu início, é feita em parceria com o Ministério de Saúde. As perguntas que fazemos foram demandas deles, que são os profissionais que estão por dentro dessas questões. Serão informações essenciais para direcionarem os recursos e políticas públicas”, informou Almudi.