Segundo Haddad, essa é a “maior reforma da renda de nossa história”, corrigindo injustiças tributárias e promovendo mais igualdade. A nova taxa não foi divulgada, mas o ministro garantiu que não haverá impacto nos gastos do governo, pois quem ganha acima de R$ 50.000 pagará um pouco mais.
Essa proposta é uma das promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que defende a isenção para quem ganha até R$ 5.000. Atualmente, a faixa de isenção é de dois salários mínimos (R$ 2.824824).
Além disso, Haddad também anunciou um corte de gastos para gerar uma economia de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos, sem afetar o salário mínimo, que continuará subindo acima da inflação. O abono salarial será limitado a quem ganha até R$ 2.640.
A reforma nas aposentadorias de militares também foi anunciada, com a instituição de uma idade mínima para a reserva e a limitação de transferência de pensões.