A eleição suplementar para escolha do novo prefeito de Coari, realizada ontem por causa de irregularidades no pleito de 2020, também vai parar nos tribunais.
A iniciativa deve ser do escritório do advogado Júnior Fernandes, que já fez parte da Corte do TRE-AM.
Ele já teria sido contactado por uma das coligações.
A discussão é propor não somente anular as eleições em face da profusão de crimes eleitorais praticados, mas, também, por causa de compra de votos, abuso de poder administrativo e político por parte do grupo do ex-prefeito Adail Pinheiro e da prefeita Dulce, que apoiaram o candidato eleito, Keitton Pinheiro (PP).
O filho da prefeita foi preso ontem pela Polícia Federal por compra de votos.
A outra provocação judicial contra a eleição é contestar a elegibilidade de Keitton.
Há, inclusive, tramitando no TRE-AM, um recurso de impugnação de candidatura de Keitton que está sob a relatoria do desembargador Jorge Lins.
O BNC tentou ouvir o advogado, mas ele não respondeu as ligações ao seu celular.
fonte: BNC