Pronto para a missão. Assim se definiu o general de Exército Augusto Heleno, ex-comandante militar da Amazônia (CMA), ao ser abordado pelo portal UOL sobre seu nome estar sendo cogitado para ser o vice na chapa do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). O militar da reserva é do PRP.
“Conheço muito pouco a política, não sou político. Não entraria como um candidato, mas posso apoiar [a candidatura de Bolsonaro]”, afirmou Heleno.
O general confirmou que tem se reunido semanalmente com Bolsonaro.
Mesmo na reserva, Heleno é considerado uma das maiores lideranças da história recente do Exército e chegou a ter seu bem cotado para concorrer à Presidência em 2010.
Quando comandou o CMA, com sede em Manaus, de 2007 a 2009, bateu de frente com o então presidente da República, Lula da Silva (PT), na polêmica demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima.
Para o general, o projeto poderia comprometer a segurança nacional na fronteira com Venezuela e Guiana.
Ao combater ex-militares rebeldes e gangues criminosas no Haiti, como comandante das forças de paz da ONU, em 2004, o general Heleno tornou-se conhecido nacionalmente. No país centro-americano, ele se opôs à pressão diplomática dos Estados Unidos na condução da missão de paz e a maneira como as operações militares eram realizadas.
Leia a notícia completa no portal do UOL.
Ácido sobre o STF
Em maio de 2017, Heleno publicou um texto com pesadas críticas sobre a soltura de presos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O general considerou que decisões de ministros da suprema corte de soltar presos da operação Lava Jato eram “maléficas para o país”, que transmite ao brasileiro “lamentável insegurança jurídica e uma frustrante certeza da impunidade”.
Sobre os votos dos ministros nos julgamentos, o general disse que são “prolixos e tardios” e seus membros “dão vazão a imensuráveis vaidades, a desavenças pessoais e a discutíveis convicções ideológicas”.
Fonte: BCN