Bisavó e avó de índia bebê enterrada viva vão usar tornozeleiras

Segundo a Polícia Civil, as suspeitas não aceitavam a criança pelo fato dela ser filha de mãe solteira © Reprodução/PC-MT/TV Centro América

As indígenas Kutsamin Kamayura, de 57 anos, e Tapoalu Kamayura, de 33 anos, serão monitoradas por tornozeleiras eletrônicas, segundo decisão da Justiça de Mato Grosso na última quarta-feira (20). Elas são bisavó e avó da bebê enterrada vida no dia 5 de junho.

A recém-nascida, filha de uma indígna de 15 anos, sobreviveu após passar seis horas enterrada viva. A investigação aponta que as duas suspeitas premeditaram e planejaram o enterro da criança. No entanto, Kutsamin alegou à polícia que achou qu a menina tivesse morta.

De acordo com a Polícia Civil, as suspeitas não aceitavam a criança pelo fato dela ser filha de mãe solteira e o pai ser de outra etnia. O Ministério Público Federal requisitou um estudo antropológico, que deve nortear a situação.

A bebê foi resgatada pela polícia, socorrida em dois hospitais e foi transferida para a Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá. Ela continua internada na capital desde o dia 6 deste mês, e o estado de saúde ainda é delicado. Notícias ao Minuto