
PORTUGAL — Na última quinta-feira (2), um Airbus A320-200 da Azores Airlines, que decolava do aeroporto de Ponta Delgada, nos Açores, com destino a Lisboa, enfrentou um incidente aéreo que poderia ter tido consequências devastadoras, mas, felizmente, terminou sem feridos. Logo após a decolagem, a aeronave colidiu com um bando de gaivotas, resultando em danos aos motores do avião.
O piloto, percebendo a gravidade da situação enquanto a aeronave ainda ganhava altitude, declarou emergência. A cerca de 750 metros de altura, o avião deu meia-volta para retornar ao aeroporto de partida. A habilidade do piloto foi crucial para realizar um pouso de emergência seguro, evitando qualquer ferimento entre os passageiros e tripulação.
Todos os passageiros foram prontamente realocados para outro voo, chegando a Lisboa com algumas horas de atraso. A Azores Airlines, em comunicado, referiu-se ao evento como uma “irregularidade operacional” e destacou que todos os procedimentos de segurança foram rigorosamente seguidos para garantir a integridade de todos a bordo.
Colisões com aves, embora comuns, são um risco significativo na aviação, especialmente em altitudes baixas onde o impacto pode causar sérios danos aos motores. Este incidente nos Açores lembra outros eventos notáveis na história da aviação, como o “milagre do Hudson” em 2009, onde um Airbus A320 pousou de emergência no rio Hudson após colidir com aves, e um caso mais recente na Coreia do Sul com um voo da Jeju Air que terminou em explosão após colisão com aves.
Esses eventos destacam a importância da vigilância constante e da manutenção rigorosa dos protocolos de segurança para mitigar os riscos associados à aviação, especialmente em regiões conhecidas por concentrações de fauna que podem invadir rotas aéreas.