MANAUS – O atleta amazonense Pedro Henrique Nunes ficou em segundo lugar neste domingo (22) e conseguiu um feito histórico da segunda melhor marca do Brasil no lançamento de dardo no Campeonato Ibero-Americano de Atletismo, no Estádio Olímpico Camilo Cano, em La Nucia, província de Alicante, Espanha. O desportista parintinense tem apoio do Governo do Amazonas, por meio da Fundação Amazonas de Alto Rendimento (Faar).
“O Pedro é um grande nome do esporte amazonense, não tenho dúvidas de que será nosso representante nas Olimpíadas de Paris. Ele é o resultado da garra e dedicação dos nossos atletas que vêm figurando pódios internacionais, além de ser exemplo para muitos outros”, disse Jorge Oliveira, diretor-presidente da Faar.
Pedro atingiu a marca de 80,74 metros e garantiu a prata. O ouro ficou com português Leandro Ramos, com 81,37m, e o terceiro lugar, com o brasileiro Luiz Maurício, que fez 80,41m. As disputas do Campeonato Ibero-Americano de Atletismo aconteceram de sexta-feira a domingo (20 a 22).
Para Pedro Henrique, a competição marcou a história para o lançamento de dardo no Brasil, pois essa é a segunda melhor marca de todos os tempos no país. “Estou sem palavras. É uma sensação incrível chegar ao pódio e colocar o Amazonas em destaque para o mundo”, afirmou o atleta.
Com essa marca, o atleta Pedro Henrique Nunes está a 4,26 metros do índice olímpico para Paris, em 2024. Esse é o melhor resultado no lançamento de dardo no cenário esportivo do Amazonas.
Primeira convocação
A atleta amazonense Franciane Moura, que também esteve no Campeonato Ibero-Americano de Atletismo, foi convocada pela primeira vez para compor o time da seleção brasileira de atletismo. Ela obteve sua melhor marca pessoal, com 16 minutos e 47 segundos, na prova de 5 mil metros, garantindo o 9º lugar na competição.
Resultados
Na competição, o Brasil levou 22 medalhas (4 de ouro, 10 de prata e 8 de bronze). A seleção brasileira de atletismo ficou em quarto lugar no quadro de medalhas, atrás de Espanha, com 30 (14 de ouro, 8 de prata e 8 de bronze), República Dominicana, com 14 (6 de ouro, 5 de prata e 3 de bronze), e Cuba, com 10 (5 de ouro, 3 de prata e 2 de bronze).