APA Tarumã-Ponta Negra passa a fazer parte do Mosaico do Baixo Rio Negro

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A Área de Proteção Ambiental (APA) Tarumã-Ponta Negra, gerida pela Prefeitura de Manaus, passa a integrar o Mosaico de Áreas Protegidas do Baixo Rio Negro, conjunto de unidades de conservação que atende a lei 9.985/2000, que caracteriza as unidades de conservação que se encontram próximas, justapostas ou sobrepostas numa área de aproximadamente 8 milhões de hectares. O Mosaico situa-se na área de abrangência do Corredor Ecológico da Amazônia Central, onde estão localizados os municípios de Manaus, Novo Airão, Iranduba, Barcelos e Manacapuru, reunindo mais de 80 comunidades ribeirinhas entre 13 unidades de conservação.

A inserção da APA Tarumã-Ponta Negra amplia as possibilidades de estratégias de conservação e o acesso a recursos federais e internacionais para a implementação dessa estratégia de conservação integrada nas áreas protegidas. “Abre-se o leque de oportunidades e avançamos nas parcerias, conforme orientação do prefeito Arthur Virgílio Neto, e estratégias de conservação de uma área que é de extrema importância para a cidade de Manaus”, explica o secretário municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Antonio Nelson de Oliveira Júnior.

Segundo o secretário, por meio do Conselho Consultivo do Mosaico do Baixo Rio Negro, é possível a articulação conjunta entre as áreas de uso sustentável e de proteção integral nos âmbitos dos governos federal, estadual e municipal. “Passamos a ter mais um status e qualquer recurso financeiro aplicado no mosaico pode ser destinado à APA, com base nos objetivos de conservação que são compatíveis”, afirma Antonio Nelson. A Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Tupé já integra o mosaico.

O técnico da Semmas Marco Antonio Vaz de Lima preside atualmente o Conselho Consultivo do Mosaico do Baixo Rio Negro, homologado pelo Ministério do Meio Ambiente. O diretor de Áreas Protegidas da Semmas, Márcio Bentes, explica que a APA Tarumã-Ponta Negra possui um atributo natural importante, que é a Bacia do Tarumã, e passa a ter assento no conselho do mosaico. Durante dois dias, o Conselho do Mosaico do Baixo Rio Mindu realizou reunião ordinária no auditório do Parque do Mindu, no bairro Parque 10 de Novembro, zona Centro-Sul.

O processo de criação e fortalecimento do Mosaico começou em 2006, com o apoio do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), por meio de ações para a criação do Conselho Gestor do conjunto de áreas protegidas da região e para a promoção do desenvolvimento territorial. Com o andamento dos trabalhos, foram identificadas novas potencialidades.