Amazonino afirma que não contestaria pagamento de abono do Fundeb aos professores

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O candidato da coligação “Eu voto no Amazonas”, Amazonino Mendes (PDT), disse que não contestaria a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que autoriza o pagamento do abono, oriundo do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), aos professores e pedagogos da rede pública estadual, concedido pelo Governo do Amazonas.

Em entrevista à Rádio Diário, nesta terça-feira (10/10), Amazonino lamentou a postura adotada pelo seu adversário no segundo turno das eleições. “Como legalista, estou pagando esse abono que é justíssimo. Eu queria pagar era mais. E eu, para fazer, consultei o tribunal. Eu tive paciência, deveria ter feito o pagamento há muito tempo atrás. Mas eu fiz a consulta ao tribunal. O tribunal analisou e disse que poderia pagar. Eu não entraria na Justiça. Se fosse ele, não faria isso. Tudo que é benéfico para o cidadão, para a pessoa, nós políticos deveríamos respeitar. Embora, ele possa imaginar, e é até lícito, mas é muito grave a gente tolher o direito dos outros”, comentou Amazonino.

O abono de R$ 3 mil para cada carga horária de 20 horas será pago no próximo dia 15, data em que se é comemorado o Dia do Professor.

Facção

O candidato disse ainda que quem está contra o trabalho realizado pela consultoria do escritório do ex-prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani, na segurança do estado, favorece o crime organizado. Amazonino salientou ainda que há um movimento político em consonância com as facções no Amazonas.

 “A coisa é grave e séria. Há um movimento político nessas organizações criminosas, que, hoje, elas se metem no processo político em todo o país. No Rio de Janeiro, por exemplo, há segmentos políticos vinculados às organizações criminosas. Aqui, também tem. O assunto é muito delicado. Mas quem amedronta esse pessoal é o (Rudolph) Giuliani. Então, a FDN (Família do Norte), esses grupos todos têm pavor do Giuliani”, comentou o candidato, ressaltando que a população precisa refletir sobre o futuro do Amazonas. “É um dado importante para o povo iniciar uma reflexão séria”, completou.