Na tarde desta sexta-feira (28), a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP) anunciou a deflagração da Operação Monte Horebe. A ação, que contará com o efetivo das polícias Civil e Militar, será iniciada na próxima segunda-feira (2), e terá como objetivo principal a desocupação de, aproximadamente, mil famílias que estão abrigadas na invasão, situada na zona norte de Manaus, desde 2015.
De acordo com o vice-governador Carlos Almeida, a operação estava sendo estudada desde o ano passado, devido ao crescente índice da criminalidade naquela região, que já vinha sendo combatido por forças policiais.
“Iremos iniciar a operação na segunda-feira. Não haverá ideia de regularização de terra. Nós vamos fazer, juntamente com a defensoria pública, uma ação em que haverá a separação do joio e do trigo; quem for bandido, será tratado como tal. As famílias serão amparadas da melhor forma; isso está em comum acordo com a defensoria”, disse o vice-governador do Amazonas.
Carlos Almeida atribuiu, ainda, o surgimento das invasões à ausência das Políticas Públicas de Moradia na cidade e no interior do Estado.
“A falta desse planejamento das políticas públicas de moradia é que tem eclodido e feito com que essas invasões surgissem”, acrescentou.
Ao ser questionado sobre o destino das famílias, o vice-governador foi categórico ao afirmar sobre a existência de previsão orçamentária para a ação; no entanto, o destino dos moradores que serão desabrigados não está definido
“Nós temos previsão orçamentária para esse amparo. Não iremos desamparar nenhuma família. A defensoria pública, junto à Sejusc, irá desenvolver este papel”, esclareceu.
O secretário confirmou que a ação de reintegração do Monte Horebe ocorrerá na próxima segunda-feira (2), e que os órgãos do governo do Estado, além das forças policiais darão apoio às famílias retiradas.
Participaram da coletiva o secretário de segurança, coronel Louismar Bonates; o vice-governador Carlos Almeida; a delegada-geral de Polícia Civil Emília Ferraz; o defensor público geral Rafael Barbosa e a Secretária de Justiça e Cidadania, Caroline Braz.
Fonte: ACRÍTICA