Donald Trump, em coletiva neste domingo (27/10/2019), na Casa Branca, confirmou a morte de , líder do Estado Islâmico. O presidente disse que o terrorista suicidou-se ao acionar um colete com explosivos, ao lado de três crianças. “Ele não morreu como um herói, morreu como um covarde”, declarou o republicano. Trump garantiu ainda que nenhum militar do país morreu durante a operação.
“Na última noite, os Estados Unidos levaram justiça ao terrorista número um do mundo. Ele era um homem doente e depravado. Agora, ele se foi”, apontou Trump. Antes de falar com a imprensa, o presidente usou as redes sociais para comunicar que “algo muito grande havia ocorrido”.
Detalhes
O republicano celebrou o sucesso da ação. “Um assassino cruel foi morto. Ele não fará mais mau nenhum homem ou mulher. Morreu como um cachorro, como um covarde”, falou o presidente. O líder agradeceu a ajuda de Rússia, Síria e Iraque.
A agência de notícias Reuters informou que as tropas americanas encontraram também corpos de três homens e três mulheres no local da ação. A Newsweek e o New York Times indicam que a operação ocorreu no Noroeste da Síria, na província de Idlib — onde al-Baghdadi estaria escondido. As notícias teriam sido confirmadas por oficiais do Pentágono.
Abu Bakr al-Baghdadi é apontado como o líder do Estado Islâmico, organização terrorista reconhecida como mandante de diversos ataques em todo o mundo, responsáveis por dezenas de mortes.
Quem é Abu Bakr al-Baghdadi
Ibrahim Awwad Ibrahim al-Badri, nome verdadeiro de Abu Bakr al-Baghdadi, nasceu em Samarra, no Iraque, em 1971. Em seu país de origem, ele se juntou à luta armada contra a ocupação americana, no ano de 2003.
O homem foi detido em 2004, sendo encarcerado no campo de prisioneiros de Bucca, em 2004. Ao sair do local administrado pelos EUA, ele voltou à luta jihadista.
Ibrahim, então, adotou o codinome Abu Bakr al-Baghdadi — uma homenagem a Abu Bakr, primeiro califa após a morte de Maomé. O terrorista era considerado um dos criminosos mais procurados do mundo: os EUA chegaram a oferecer US$ 25 milhões por informações sobre ele.
Por METRÓPOLES