
Nesta sexta-feira (31), o Brasil se despede de uma das vozes mais marcantes do jornalismo televisivo. William Bonner apresenta, pela última vez, o Jornal Nacional, encerrando uma trajetória de mais de 35 anos à frente do principal telejornal da TV Globo.
A despedida será discreta, mas carregada de simbolismo. Sem discursos ao vivo, Bonner encerra a edição com a habitual serenidade que o consagrou. A emissora prepara uma homenagem especial para os próximos dias, relembrando momentos históricos de sua carreira.
Ao longo de décadas, Bonner se tornou sinônimo de credibilidade, equilíbrio e profissionalismo, cobrindo desde eleições e crises políticas até tragédias nacionais e avanços sociais. Sua parceria com Fátima Bernardes — e, posteriormente, com Renata Vasconcellos — ajudou a moldar a identidade do JN para gerações.
Embora deixe a bancada, Bonner não se afasta da Globo. Seguirá atuando como editor-chefe e participando de projetos especiais da jornalística da emissora. Sua saída marca o fim de uma era — e abre espaço para uma nova fase na história do jornalismo brasileiro.


