Vídeo mostra sequestrador de ônibus no Rio sendo atingido por atirador de elite

Sequestrador foi atingido quando retornava ao ônibus.

O sequestro ao ônibus da viação Galo Branco chegou ao fim por volta das 9h desta terça-feira. O sequestrador, identificado como William Augusto, foi atingido por atiradores de elite da PM que estavam em cima de um caminhão do Corpo de Bombeiros. O homem foi baleado em um momento em que deixou o veículo da linha 2520 (Alcântara x Estácio). Foram feitos pelo menos sete disparos. Nenhuma vítima ficou ferida.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o sequestrador chegou em parada cardiorrespiratória ao Hospital Souza Aguiar, onde “foi constatado o óbito pela equipe médica do hospital”.

Imagens da Record TV mostram o momento em que o sequestrador foi atingido pelos disparos, do lado de fora do ônibus. Ele estava com uma balaclava e com uma das mãos no bolso, jogou um casaco em direção aos policiais, quando foi baleado e caiu em direção à escada do veículo.

Por volta das 10h, agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) chegaram ao local para fazer a perícia.
ARMA DE BRINQUEDO
O sequestrador manteve 37 pessoas reféns com um arma de brinquedo, uma faca, uma arma de choque, além de gasolina desde por volta das 5h30. Policiais contaram que a única exigência que William fez foi ter uma ambulância por perto.
Durante o crime, o ônibus da Galo Branco ficou parado na altura do Vão Central da Ponte. Dos 37 reféns, seis foram liberadas ao longo das negociações, que foram feitas por agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).
Em um dos momentos do sequestro, o homem deixou o veículo e jogou uma espécie de coquetel molotov em direção aos agentes, mas não acertou ninguém.
A ação do bandido fez com que os dois sentidos da Ponte ficassem interditados, provocando longos engarrafamentos tanto em direção ao Rio, quando para Niterói. As pistas sentido Niterói começaram a ser liberadas por volta das 10h30. No sentido contrário, as faixas foram abertas cerca de 15 minutos depois.
Por O DIA