Entre as capitais brasileiras, ao menos 9 estados e o Distrito Federal remuneram os profissionais da educação com um valor acima do novo piso nacional dos professores da educação básica definido pelo MEC . Em alguns locais, como o Mato Grosso do Sul , por exemplo, professores da rede estadual de ensino chegam a ganhar acima de 10 mil reais.
Em 2023 o valor do piso sofreu um reajuste de quase 15% em relação ao do ano passado, que era de R$ 3.845,63. agora, o valor passou a ser de R$ 4.420 para jornada de 40 horas semanais ou proporcional. No entanto, embora seja definido pelo governo federal, o pagamento é feito pelas prefeituras e governos estaduais, que decidem se vão ou não aderir ao valor.
Entre os estados que pagam acima do piso nacional estão: Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso (jornada de 30 horas), Mato Grosso do Sul, Roraima, Sergipe e São Paulo.
Já outras unidades da federação, a exemplo de Acre, Alagoas, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Pará, Piauí e Rio Grande do Sul, estudam equiparar os salários de seus professores ao piso estipulado este ano pelo governo federal.
Estados que pagam acima do piso nacional:
- Amazonas: O piso é de R$ 4.749,22 (40 horas).
- Ceará: O piso é de R$ 5.413,18 (40 horas).
- Distrito Federal: O piso é de R$ 5.497,13 (40 horas).
- Espírito Santo: O piso é de R$ 4.579,20 (40 horas).
- Maranhão: O piso é de R$ 6.867,68 (40 horas) para professores com licenciatura.
- Mato Grosso: O piso é de R$ 5.024,57 (30 horas) para professores com licenciatura.
- Mato Grosso do Sul: O piso é de R$ 10.318,18 (40 horas). O estado não esclareceu se esse valor inclui benefícios ou não.
- Roraima: O piso é de R$ 6.103,14 (40 horas).
- Sergipe: O piso é de R$ 4.451,14 (40 horas).
- São Paulo: O piso é de R$ 5.000 (40 horas) para quem aderiu ao “Nova Carreira Docente”. Professores que não optam pela nova carreira, recebem o estipulado no piso salarial nacional 2022.
Estados que pagam abaixo do piso nacional:
- Acre: O piso é de R$ 2.880 (30 horas semanais).
- Alagoas: O piso é de R$ 3.845,63 (40 horas) para professores com nível médio
- Amapá: O piso é de R$ 3.921,26 (40 horas).
- Bahia: O piso é de R$ 3.850 (40 horas).
- Goiás: O piso é de R$ 3.845,63 (40 horas).
- Minas Gerais: O piso é de R$ 3.845,61 (40 horas).
- Pará: O piso é de R$ 3.845,64 (40 horas).
- Paraíba: O piso é de R$ 3.564,44 (30 horas).
- Paraná: O piso é de R$ 3.903,32 (40 horas).
- Pernambuco: O piso é de R$ 3.900 (40 horas).
- Piauí: O piso é de R$ 3.954,63 (40 horas).
- Rio de Janeiro: não informou
- Rio Grande do Norte: O piso é de R$ 4.038,76 (40 horas).
- Rio Grande do Sul: O piso é de R$ 4.038,52 (40 horas).
- Rondônia: O piso é de R$ 3.845,63 (40 horas) para professores da educação básica.
- Santa Catarina: O piso é de R$ 3.845,00 (40 horas).
- Tocantins: O piso é de R$ 3.999,60 (40 horas) para professores da educação básica.
Rede municipal
Pelo menos nove capitais brasileiras pagam acima do piso nacional, que considera a jornada de 40 horas ou proporcional.
Brasília, Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo, que trabalham com jornada de 40 horas semanais pagam acima do piso. Já Cuiabá e João Pessoa, o valor da jornada é referente a 30 horas e já supera o piso nacional. Belo Horizonte, Campo Grande e Rio Branco, que trabalham com jornadas menores, também pagam mais do que o piso.
- Aracaju: O piso é de R$ 3.845,63 (40 horas). Esse valor inclui gratificações. A prefeitura não informou somente o salário-base.
- Belém: O piso é R$ 2.900,65 (40 horas).
- Belo Horizonte: O piso é de R$ 3.047,92 (22,5 horas).
- Boa Vista: O piso é de R$ 2.567,00 (25 horas).
- Brasília: O piso é de R$ 5.497,13 (40 horas).
- Campo Grande: O piso é de R$ 2.330,83 (20 horas).
- Cuiabá: O piso é de R$ 6.829,05 (30 horas).
- Curitiba: O piso é de R$ 3.845,63 (40 horas) para professores da educação infantil.
- Florianópolis: O piso é de R$ 4.370,32 (40 horas).
- Fortaleza: não informou
- João Pessoa: O piso é de R$ 5.260,24 (30 horas).
- Goiânia: O piso é de R$ 4.160,41 (40 horas).
- Macapá: O piso é de R$ 2.886,40 (40 horas).
- Maceió: O piso é de R$ 3.845,63 (40 horas) para professores com nível médio.
- Manaus: O piso é de R$ 4.686,06 (40 horas).
- Natal: O piso é de R$ 2.577,27 (20 horas).
- Palmas: O piso é de R$ 3.845,63 (40 horas).
- Porto Alegre: O piso é de R$ 3.221,58 (40 horas)
- Porto Velho: O piso é de R$ 3.845,63 (40 horas).
- Recife: O piso é de R$ 3.900,00 (40 horas).
- Rio Branco: O piso é de R$ 3.004,40 (25 horas para professores com nível superior).
- Rio de Janeiro: O piso é de R$ 6.073,29 (40 horas).
- Salvador: não informou
- São Luís: O piso é de R$ 3.845,63 (40 horas).
- São Paulo: O piso é de R$ 5.050 (40 horas).
- Teresina: O piso é de R$ 4.400 (40 horas).
- Vitória: O piso é de R$ 4.247,99 (40 horas).
A lei 11.738, de 2008, determina que o piso salarial dos professores seja reajustado anualmente, no mês de janeiro. Os critérios para fixar o percentual remetem à lei do antigo Fundeb, de 2007.