BRASÍLIA — Pilar da campanha lulista contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na eleição de 2022, a vacinação anti-covid está devagar, quase parando, desde o início do governo Lula. Ao parar de divulgar números do vírus, não lançar campanha de conscientização, nem entregar grande número de doses nas mãos dos profissionais, Lula repete o ex-presidente e já supera até a tal demora de 35 dias que, na última administração, rendeu até inquérito no Supremo Tribunal Federal por suposto “genocídio”.
Decisão do governo Bolsonaro de alterar a forma que números da covid eram divulgados foi revertida pelo STF. A decisão atual, nada.
O governo do PT se apressou para comprar mais Coronavac, do Butantã, em janeiro: 750 mil doses. Era a única a pronta entrega.
O último contrato de Bolsonaro com a Pfizer, por exemplo, foi assinado em 30 de dezembro. As 50 milhões de doses chegam a partir de março.