BRASÍLIA, DF — A executiva nacional do União Brasil decidiu em reunião esta quarta-feira (13) pela abertura do processo de expulsão do presidente do partido, deputado Luciano Bivar (PE), cujo mandato será concluído em maio.
Bivar terá prazo de 72 horas para apresentar sua defesa e a proposta de expulsão será votada pela própria executiva nacional do partido, o que deve ocorrer na próxima semana.
Ele foi gravado fazendo ameaças até de morte ao presidente eleito do União Brasil, Antônio de Rueda, por isso tem sido considerado no partido como suspeito de ser o mandante do incêndio criminoso das casas do seu sucessor e da irmã.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, uma das maiores lideranças do União Brasil, defende não apenas a expulsão de Bivar, a quem chamou de “facínora e psicopata” como também a cassação do mandato mandato. Para Caiado, o incêndio foi “um atentado ao partido”.
Caso a expulsão seja confirmada, Bivar será o primeiro caso em que um presidente de partido irá sofrer sanção tão grave.
As casaendidatass inc, localizadas no condomínio Maria de Aquiraz, Praia do Coquinho, no litoral sul pernambucano, foram arrombadas e incendiadas na noite de segunda-feira (10), quando Rueda e família ainda se encontravam em férias fora do País. Laudos preliminares indicam o mesmo padrão: em ambas as casas, o fogo começou nos sofás das salas. Também foram encontrados recipientes de produto inflamável.
O condomínio, segundo vizinhos, foi construído por Luciano Bivar e o cunhado Pedro Petribu, já falecido, por essa razão o deputado teria livre acesso ao local. Foi Bivar quem convenceu Rueda e a irmã a investirem no condomínio, quando mantinham bom relacionamento.