
KIEV — Em um golpe de inovação bélica, o grupo ucraniano Night Watch revelou ter neutralizado 19 mísseis hipersônicos Kh-47M2 Kinzhal – outrora tidos como “invencíveis” pelo Kremlin – em apenas duas semanas, usando guerra eletrônica que transforma propaganda russa em caos sonoro.
Com o inverno intensificando bombardeios contra redes elétricas ucranianas, Moscou lança enxurradas de drones e mísseis, incluindo os Kinzhal, que voam a mais de Mach 5 via orientação GLONASS. Sistemas Patriot americanos interceptam alguns, mas estoques limitados deixam lacunas na defesa.
É aí que entra o Lima EW, jammer desenvolvido localmente: ele não só bloqueia satélites, mas “invade” os receptores obsoletos dos mísseis – antenas CRPA de herança soviética, ineficazes contra spoofing moderno. O truque inicia com um sinal digital disfarçado de hino patriótico “Nosso Pai é Bandera”, paródia ao nacionalismo de Stepan Bandera, que satura os canais e introduz erro navegacional.
Desorientado, o míssil recebe coordenadas falsas apontando para Lima, no Peru – milhares de quilômetros distante. Tentando corrigir a rota a 4.000 mph, sofre estresse fatal na fuselagem, partindo-se no ar. “A velocidade, maior trunfo deles, vira fraqueza”, ironiza o Night Watch ao 404 Media
Rússia responde multiplicando receptores – de 8 para 16 –, mas o campo de interferência ucraniano satura todos. “É fisicamente impossível escapar”, alerta o grupo, prevendo upgrades fúteis em futuras versões. Análise de destroços confirma: nada de “especial” nos Kinzhal, apenas ilusão de invulnerabilidade desmascarada por astúcia tecnológica.


