Ataques a tiros em duas mesquitas na cidade de Christchurch, na Nova Zelândia, deixaram 49 mortos nesta sexta-feira (15, noite de quinta no Brasil), e ao menos 48 feridos por disparos. O massacre foi transmitido ao vivo pelo atirador na internet, que publicou um manifesto após o ataque, no qual chamou imigrantes de “invasores”
Testemunhas afirmaram que por volta das 13h40 local (21h40 de quinta no horário de Brasília) um homem branco vestido com trajes militares invadiu a mesquita Masjid Al Noor, no centro da cidade, e começou a atirar.
Pessoas que estavam no local afirmaram que tiveram que sair correndo para escapar dos ataques, muitos descalços —é costume tirar os sapatos dentro da mesquita.
As testemunhas descreveram ao jornal local New Zealand Herald um cenário com muito sangue e com diversos corpos espalhados pelo chão.
#URGENTE! #Ataque coordenado e transmitido ao vivo pela internet deixam ao menos 30 mortos e dezenas de feridos em uma #Mesquita na #NovaZelândia! #Atentado teve como motivação "vingar milhares de vidas europeias perdidas em ataques terroristas em terras europeias". #terrorismo pic.twitter.com/rXDiFSo5Ph
— Jesus está voltando! (@Deh_Teles_8D) March 15, 2019
O atirador teria percorrido todas as salas do local, disparando contra os frequentadores, que tentavam fugir. Mais de 200 pessoas estavam no local no momento que os tiros começaram, incluindo um time de críquete de Bangladesh, que conseguiu escapar.
Uma testemunha disse que o atirador era branco, loiro e usava capacete e colete à prova de balas.
Depois, houve tiros no centro islâmico Linwood. Não há confirmação de que um mesmo atirador tenha agido nos dois lugares.
Na mesquita de Al Noor, 41 pessoas foram mortas. Outras sete morreram na de Linwood e uma no hospital.