A Secretaria Estadual de Saúde (Susam) está ampliando o serviço de hemodiálise em Manaus para atender mais 200 pacientes. A ampliação é uma das medidas previstas no Plano Estadual de Atenção ao Paciente com Doença Renal Crônica, que está em fase de implantação pelo órgão.
O secretário estadual de Saúde, Orestes Guimarães de Melo Filho, adianta que outras 180 vagas deverão ser abertas até o final deste ano, com a meta de atender 100% da atual demanda pelo serviço, no Estado.
As novas vagas estão sendo disponibilizadas por meio de convênio com a Clínica Pronefro, que hoje já atende a 212 pacientes da rede estadual de saúde. A clínica estará inaugurando um novo espaço anexo e dobará sua capacidade de atendimento para 412 pacientes. Atualmente, 986 pacientes realizam Terapia Renal Substitutiva (TRS) no Amazonas, através da rede estadual de saúde. Deste total, 72 fazem diálise peritoneal, que é feito via cateter abdominal e pode ser realizado em casa. Este serviço também terá sua oferta ampliada.
Segundo Orestes Guimarães de Melo Filho, este serviço será implementado para os pacientes que moram no interior do Estado, assim, só precisarão vir para a capital uma vez por mês.
Implantação de ambulatórios – Serão implantados, ainda, dois ambulatórios pré-dialíticos, para acompanhamento dos primeiros estágios da doença renal, antes que evolua para a fase crítica, que necessita de diálise ou transplante. A Susam já está com o serviço em processo de habilitação junto ao Ministério da Saúde (MS).
Convênios – Além da Fundação Hospital Adriano Jorge (FHAJ), dentro da rede de saúde pública, o serviço continuado de hemodiálise é ofertado através de convênios da Susam com quatro unidades particulares – Hospital Santa Júlia, Clínica Renal de Manaus, Centro de Doenças Renais e Clínica do Amazonas e Clínica Pronefro. Ainda tem, também, os hospitais e prontos-socorros.
A hemodiálise é um procedimento que permite a filtração do sangue, eliminando o excesso de toxinas, sais minerais e líquidos nas pessoas que possuem insuficiência renal grave. O tratamento é indicado pelo nefrologista e, geralmente, é feito pelo paciente por toda a vida. Por isso, a necessidade constante de ampliação de vagas.