A subprocuradora Elizeta Ramos, que substituiu interinamente Augusto Aras na Procuradoria Geral da República, chamou atenção durante reunião do Conselho Superior do Ministério Público, em dezembro de 2022, quando fez reclamação “bem grande” do serviço de transporte da repartição. Ela se queixou de que, com o motorista em férias, foi obrigada a chamar o Uber para chegar ao trabalho. “Eu perdi meu motorista por causa de férias”, lamentou. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Ela reclamou também da duração das férias: “não entendo bem como a administração dá três meses de férias a um motorista e não reverte isso”.
Ao contrário da procuradora, que integra uma das categorias mais bem remuneradas do serviço público, o salário do motorista é bem modesto.
Um pouco antes do desabafo que viralizou, em outubro, Elizeta recebeu R$43.372,26 entre salário mensal, abono e “verbas indenizatórias”.