
SÃO PAULO — O DEIC de Ribeirão Preto investiga se Elizabete Arrabaça, 67, além de suspeita na morte da nora, a professora Larissa Rodrigues, também tem envolvimento na morte da própria filha, Nathália Garnica, ocorrida em fevereiro deste ano. A investigação foi motivada por um laudo do IML que revelou envenenamento por “chumbinho” em ambos os casos.
⚠️ Laudo toxicológico e abertura de inquérito
Após a exumação do corpo de Nathália, o Instituto Médico Legal confirmou a presença do veneno, convertendo a morte antes considerada natural em episódio de homicídio. Em razão das semelhanças entre os casos, a polícia instaurou um inquérito separado para apurar a morte da filha.
🕵️ Investigações em andamento
O delegado Fernando Bravo informou que, além de Elizabete, o médico filho dela, Luiz Antônio Garnica, também está sendo investigado. Ambos já prestaram depoimento e serão novamente ouvidos. A polícia analisará celulares, computadores e testemunhos para reunir provas.
📌 Contradições nas versões
No depoimento, Elizabete afirmou que a morte foi acidental — disse que levou um medicamento com veneno de rato para Larissa, achando que pudesse aliviar uma dor estomacal. Mas os laudos apontam que os venenos usados na filha e na nora eram distintos, o que contradiz essa versão.
🔎 Próximos passos da investigação
- Coleta de novos depoimentos;
- Análise de celular e computador;
- Investigação de possíveis motivações familiares.
📣 Impacto do caso
O caso chamou atenção pela brutalidade e medo à confiança familiar. Uma mãe agora é investigada por duas mortes por envenenamento — o que desperta discussões sobre vingança, disputa por herança e responsabilidade familiar.