Sindipetro aciona Ream por falta de dados de produção

Existem suspeitas de interrupção do refino e foco em distribuição de derivados importados.

MANAUS — A Refinaria da Amazônia (Ream), antiga Reman, está sob investigação por não ter divulgado informações obrigatórias sobre a produção de combustíveis. O Sindipetro entrou com ação civil pública contra a empresa e a ANP também abriu autos de infração.

Há suspeitas de que a refinaria tenha interrompido o refino e atue apenas como distribuidora de derivados importados. A Ream, por sua vez, alega estar em “transição macroestrutural” e que as dificuldades na consolidação dos dados se devem ao desligamento do sistema Petrobras no segundo semestre de 2023.

Venda da refinaria gerou receios e críticas

A venda da Ream em 2022, parte do plano de desinvestimento da Petrobras, gerou receios de que a empresa optasse por interromper o refino e focar na importação e distribuição de combustíveis, o que poderia levar a problemas de abastecimento e concorrência na região Norte.

Situação incerta gera questionamentos sobre o futuro da refinaria

A falta de transparência sobre a produção e as suspeitas de interrupção do refino geram dúvidas sobre o futuro da Ream e seus impactos no mercado regional de combustíveis. O caso está em andamento e ainda não há um desfecho definitivo.