O ex-jogador de futebol, Ronaldinho Gaúcho, e o irmão Assis foram presos nesta quarta-feira (4), em Assunção, capital do Paraguai, com passaportes falsos. A prisão ocorreu no momento em que ambos estavam jantando na suíte presidencial do Hotel Resort Yacht y Golf Club Paraguayo.
No momento do flagrante policial, o craque brasileiro pôs a culpa no empresário Wilmonde Souza Lira que teria repassado a documentação ainda no Brasil.
Por acordo do Mercosul, não há a necessidade de apresentar passaporte brasileiro para entrar no Paraguai. Este é, portanto, um dos pontos da investigação das autoridades paraguaias.
Contradição
Durante coletiva hoje (5), o promotor Frederico Delfino afirmou que os documentos foram retirados no mês de janeiro e entregues a Ronaldinho e Assis assim que os dois chegaram ao Paraguai. Isto entraria em contradição com a primeira versão dada. Delfino também informou que os números dos passaportes seriam de duas senhoras.
Após audiência, as autoridades paraguaias decidirão se farão uma denúncia contra os dois ou não.