RIO — Após sete dias preso na Superintendência da Polícia Federal, no Rio de Janeiro, o presidente afastado da Assembleia Legislativa do estado, deputado Rodrigo Bacellar, do União Brasil, deixou a unidade na noite desta terça-feira, já com tornozeleira eletrônica. O mandado de soltura foi expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, ao acolher a decisão da Alerj pela revogação da prisão preventiva do parlamentar.
Moraes determinou, ainda, que Bacellar permaneça afastado da presidência da Alerj e cumpra recolhimento domiciliar. O deputado também está proibido de se comunicar com outros investigados, teve o porte de arma suspenso e deverá entregar seus passaportes para a custódia da Justiça Federal.
O deputado estadual Rodrigo Bacellar foi preso no dia 7 de dezembro, durante a Operação Unha e Carne, deflagrada pela Polícia Federal, que investiga o vazamento de informações sigilosas sobre a ação que prendeu o também deputado estadual Thiego Raimundo dos Santos Silva. Conhecido como TH Joias, o parlamentar está preso desde setembro, acusado de intermediar a compra e venda de armas para o Comando Vermelho.
