MANAUS (AM) — Motoristas de ônibus da capital amazonense cruzaram os braços na tarde desta terça-feira (25/11) em protesto contra o atraso no pagamento do vale-alimentação, prometido para o dia 20 e ainda não depositado. A paralisação espontânea, sem convocação oficial do Sindicato dos Rodoviários, resultou no bloqueio parcial da Avenida Constantino Nery, principal corredor viário da cidade, gerando caos no trânsito e deixando milhares de usuários a pé.
Linhas de ônibus pararam abruptamente, forçando passageiros a desembarcar em meio a engarrafamentos quilométricos no centro. O vale-alimentação, benefício essencial ao lado do salário quitado no 5º dia útil, é o estopim da revolta. “Os trabalhadores não aguentam mais promessas vazias”, declarou o presidente do sindicato, que monitora a situação sem endossar a ação, mas pressiona as empresas por regularização imediata.
A Prefeitura de Manaus e as operadoras do sistema de transporte coletivo não se manifestaram até o momento. A greve segue por tempo indeterminado, com retorno condicionado à garantia de pagamento. Sem relatos de confrontos, o impasse ameaça se estender, ampliando o transtorno para a população que depende do coletivo como principal meio de locomoção.
