O medicamento rituximabe, que já é oferecido pela rede pública de saúde para algumas doenças como artrite reumatoide e alguns tipos de linfoma, agora foi incorporado ao SUS para pacientes com leucemia linfocítica crônica.
O tema foi apresentado na Reunião da Conitec, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde, após retorno de uma consulta pública. A tecnologia foi avaliada pela Conitec associada à quimioterapia com fludarabina e ciclofosfamida para o tratamento de primeira linha da leucemia linfocítica crônica.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) foi o demandante e elaborador do relatório de recomendação apresentado à Conitec, com foco em ampliar o uso do rituximabe associado a essas outras duas medicações.
O diagnóstico de leucemia é estabelecido por meio de exames de sangue, que contam e identificam células anormais do sangue. E segundo o Ministério da Saúde, a interação medicamentosa aumentou o tempo de vida dos pacientes, com períodos livres de sintomas e sem agravo da doença.
Com isso, a conclusão foi de que a inclusão do RITUXIMABE no tratamento pelo SUS pode trazer benefícios clínicos em termos de aumento de sobrevida para pacientes com Leucemia em primeira linha de tratamento.
