
MANAUS, AM — Segundo a Defesa Civil do Amazonas, o Rio Negro ultrapassou a cota de inundação severa nesta segunda-feira, 30 de junho de 2025, atingindo 29,02 metros no Porto de Manaus.
🌊 Classificação dos níveis do rio
- Alerta: a partir de 27 m
- Inundação: a partir de 27,50 m
- Inundação severa: a partir de 29 m
A marca alcançada supera o nível de inundação severa, mas permanece abaixo do recorde histórico de 30,02 m, registrado em 20 de junho de 2021.
📈 Previsões e probabilidades
De acordo com o 3º Alerta de Cheias do SGB (Serviço Geológico do Brasil), divulgado em 30 de junho:
- O Rio Negro em Manaus pode oscilar entre 28,56 m e 29,16 m.
- Há cerca de 35 % de chance de atingir a cota de 29 m — ou seja, entrar em inundação severa neste ano.
- As chances de superar o recorde de 30,02 m são consideradas inferiores a 1 %.
🌍 Impacto regional
As enchentes afetam também outros rios da região:
- Rio Solimões, em Manacapuru: probabilidade de cheia severa de aproximadamente 53 %.
- Rio Amazonas, em Itacoatiara: risco de cheia severa de cerca de 94 %.
A situação preocupa porque mais de 2,3 milhões de pessoas vivem nas áreas monitoradas, incluindo Manaus, Manacapuru, Itacoatiara e Parintins.
📌 Medidas em andamento
O SGB, em cooperação com a Defesa Civil e órgãos estaduais e municipais, mantém um monitoramento constante por meio do Sistema de Alerta Hidrológico, informando antecipadamente sobre riscos e permitindo adoção de ações preventivas.
🔍 Previsão dos picos
Especialistas afirmam que o pico da cheia em Manaus deve ocorrer em meados de julho, mantendo-se abaixo dos níveis recordes de 2021, mas ainda em patamares considerados de inundação severa.
📎 Fontes confiáveis
- Dados da Defesa Civil do Amazonas e do Serviço Geológico do Brasil (SGB).
- Comparativo com cheias históricas de 2021 (30,02 m) e 2009 (29,71 m).
O registro de 29,02 m reforça a gravidade da cheia de 2025 em Manaus, configurando inundação severa e exigindo atenção contínua das autoridades e população. Apesar de não romper recordes, o alerta permanece elevado, exigindo medidas de prevenção e adaptação nas regiões ribeirinhas mais vulneráveis.


