
A partir da próxima segunda-feira, os preços de medicamentos podem sofrer reajustes, com um aumento máximo permitido de 5,06%, conforme aprovação da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed). O órgão, responsável por regular os valores dos remédios, baseou o índice principalmente na inflação acumulada nos últimos 12 meses.
No entanto, esse percentual não significa que todos os medicamentos ficarão automaticamente 5,06% mais caros ou que os aumentos ocorrerão imediatamente. O repasse dos reajustes pode variar dependendo da política de preços de farmácias, distribuidores ou fabricantes.
De acordo com cálculos do governo, o impacto médio do reajuste ao longo dos próximos meses deve ser de aproximadamente 3,8%, o que representaria o menor aumento registrado nos últimos sete anos. A medida busca equilibrar os custos do setor sem comprometer excessivamente o orçamento dos consumidores, mas especialistas alertam que a alta ainda pode pressionar famílias que dependem de medicamentos essenciais.