A Prefeitura de Manaus intensificou os trabalhos de reforma na ponte Antônio Plácido de Souza, que liga o bairro Educandos ao Centro, para que a primeira fase da obra seja concluída antes da subida do rio Negro. Iniciada em 25 de outubro deste ano, a reforma já está 20% executada e mais de 30 servidores e equipamentos apropriados realizam os serviços.
Atualmente, equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) trabalham na recuperação dos pilares com limpeza de superfícies com jatos de alta pressão, lixamento manual nas paredes de concreto, revestimento nas partes internas das paredes e pintura de toda área que fica submersa durante a cheia.
“Fico muito feliz ao saber que em breve estaremos devolvendo este monumento da história, como já disse, ao bairro Educandos. Esse é um dos muitos presentes que pretendo entregar à cidade de Manaus em 2020. Vamos trabalhar firmemente até os últimos minutos de 31 de dezembro do próximo ano”, declarou o prefeito Artur Virgílio Neto.
Após essa etapa, a obra seguirá na parte superior do equipamento, onde a equipe de engenharia trabalhará na reforma da estrutura total. “Vamos concluir essa primeira etapa antes da cheia. Estamos com reforço nas obras. Depois dessa etapa será mais fácil porque o trabalho fica na recuperação da parte superior da ponte”, completou o secretário da Seminf, Kelton Aguiar.
A obra para recuperação da ponte do Educandos foi licitada e tem como empresa vencedora do processo, a Procec Construção Pesada. O projeto contempla a recuperação das patologias construtivas com a troca do pavimento, recuperação do tabuleiro na face superior e inferior, revitalização das vigas de borda e transversinas, impermeabilização dos blocos de fundação, construção de novo guarda-corpo e a construção de guarda-roda.
A revitalização da ponte Antônio Plácido de Souza integra o pacote iniciado ainda no começo da gestão do prefeito Arthur Neto para recuperação de pontes em toda cidade, priorizando estruturas mais danificadas pelo tempo e mapeando outras com médios e baixos danos. O trabalho mapeou cem estruturas, das quais dezenas foram recuperadas, como as dos bairros Nova Esperança e Alvorada e Nova República, além das duas da avenida São Jorge, a da avenida Brasil, da Cecília Meirelles e outras.