A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), realizou, na manhã desta sexta-feira, 17/11, a palestra contra a violência nas escolas com assessores da Divisão Distrital Zonal (DDZ) Rural, com o tema: “Projeto Escola Em Paz, Justiça Restaurativa na Educação – JRE”, no auditório da Divisão de Desenvolvimento Profissional Magistério (DDPM), na avenida Maceió, bairro Adrianópolis, zona Centro-Sul.
A palestra, que acontece em parceria com o Ministério Público do Amazonas (MP-AM), tem como objetivo implementar como política pública, de forma gradativa, a cultura da paz nas escolas, por meio de metodologias aplicáveis à Justiça Restaurativa na Educação. O público-alvo é estudantes, gestores, professores, famílias e comunidades. Ação visa conscientizar os pais e professores da educação para que as pessoas busquem pela transformação dos conflitos através do círculo dos pais e do círculo social dentro e fora das escolas.
O chefe da Divisão de Apoio à Gestão Escolar (Dage), Luiz Oliveira, contou um pouco sobre o projeto. “Estamos reunindo todos os gestores da DDZ rural para fazer um trabalho de acolhimento de escuta, para que eles entendam a importância, para entender o objetivo de sensibilizar para a cultura da paz”, disse Luiz Oliveira.
Durante a programação, professores de escolas municipais de Manaus estiveram presentes. “A palestra está sendo muito importante para nós, professores, para saber como podemos agir nas escolas, e essa palestra serve para aprender como evitar a violência dentro de casa e dentro das escolas”, disse a professora Ana Maria.
A procuradora de Justiça, Anabel Mendonça, que coordenou a palestra, falou sobre a importância desse projeto “Escola Em Paz”.
“O projeto ‘Escola Em Paz’ acontece em razão de acordo de cooperação entre a prefeitura e estado do Amazonas, e serve para aplicar a cultura da paz dentro das escolas, trazendo uma metodologia que as pessoas possam combater conflitos, e é muito importante para que as pessoas possam redimensionar a postura, para que a vítima possa ser enxergada, que haja reparação dos danos”, concluiu a procuradora.