Prefeitura de Manaus realiza 1º Soletrando em Libras

FOTO: MARINHO RAMOS / SEMCOM

A Prefeitura de Manaus promoveu o 1° Soletrando em Libras, na tarde desta quarta-feira, 28/8, no Instituto Filippo Smaldone, no conjunto Campos Elíseos, bairro Planalto, zona Oeste. O concurso contou com a participação de dez estudantes da instituição, que possuem deficiência auditiva ou surdez.

A ação foi realizada a partir de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação (Semed), por meio da Gerência de Tecnologia Educacional (GTE), Divisão Distrital Zonal Oeste (DDZ Oeste) e do Instituto Filippo Smaldone. O concurso foi inspirado no livro “As frutas do meu quintal”, da escritora Ana Peixoto, tendo como objetivo incentivar a leitura, enriquecer o vocabulário dos alunos com datilologia, sinais e escrita correta das palavras. Ao final da atividade, os alunos participantes receberam medalhas e certificado.

A atividade contou com três níveis de palavras, distribuídas da seguinte forma: primeira fase com palavras fáceis, segunda fase com palavras médias e a terceira fase com palavras difíceis. A dinâmica do Soletrando foi repetir o sinal da palavra dada, fazer a datilologia da palavra, digitar a palavra no computador e fazer o sinal que terminou de cada dinâmica.

A coordenadora de tecnologia da DDZ Oeste, Ivana Ribeiro, contou que além do Soletrando, que já era desenvolvido pela Semed em outras unidades, a escola também participará de outras atividades do calendário escolar da secretaria.

“A gente não está só com o campeonato de Libras, a escola está bem envolvida, tanto que eles convidaram a professora Ana Peixoto, de onde eles tiraram as palavras que fazem parte do jogo. Essa ação é muito importante, porque convidamos outros coordenadores de outras escolas que possuem alunos inclusos, para que eles possam participar de todo o processo”, informou.

A pedagoga da unidade, Geisy Gomes, explicou que ao assumir a atividade, a escola tinha como objetivo trabalhar com os estudantes para melhorar o nível de aprendizado e aumentar a autoestima deles.

“O primeiro objetivo do projeto foi que pudéssemos melhorar o vocabulário, buscando uma aprendizagem significativa, para desenvolvermos outras habilidades com os alunos”, finalizou.