
SÃO PAULO — Numa tarde vibrante de sábado, 1º de março, o carnaval da Zona Sul de São Paulo ganhou um toque heroico. Policiais civis, camuflados sob as icônicas fantasias de Power Rangers, saíram das páginas da ficção para as ruas reais, prendendo um homem acusado de roubar sete celulares em um bloquinho perto do Parque Ibirapuera. Seis agentes, com suas armaduras coloridas, misturaram-se aos foliões, provando que a justiça também sabe sambar.
A operação, já em seu segundo ano, é uma aposta criativa da Polícia Civil paulista. Em 2025, além dos Rangers, um Chapolin e até um padre já foram vistos em ação, algemando suspeitos entre confetes e serpentinas. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o detido atuava com um comparsa, que escapou na multidão. No pré-carnaval, o saldo foi alarmante: 880 celulares levados em apenas dois dias. Em Santo Amaro, duas mulheres caíram com 16 aparelhos furtados.
Sob as máscaras, o recado é claro: o crime não tem folga, mas os heróis da lei estão prontos para brilhar – e prender – no ritmo da festa.


