Polícia Civil prende mulher em flagrante por venda ilegal de terreno, na Zona Norte

© Lana Honorato/PC-AM

A Polícia Civil do Amazonas, representada pelo delegado Ricardo Cunha, titular do 13º Distrito Integrado de Polícia (DIP), falou na tarde desta quarta-feira (10/10), durante coletiva de imprensa realizada às 14h, no prédio da unidade policial, sobre a prisão, em flagrante, de Anderlucia Guimarães Queiroz, 37, denunciada pela venda de um mesmo terreno para duas pessoas diferentes.

De acordo com a autoridade policial, a prisão foi efetuada pela equipe do 13º DIP na manhã de terça-feira (9/10), por volta das 10h40, em uma casa situada na avenida Margarita, bairro Cidade de Deus, zona norte da capital. Conforme Cunha, as investigações em torno do caso foram iniciadas após um pedreiro de 52 anos procurar os policiais civis e relatar que estava apreensivo com a compra de um terreno.

“O homem nos informou que no dia 25 de setembro deste ano deu entrada no valor de R$ 6 mil na compra de um terreno localizado na avenida Margarita, bairro Cidade de Deus, zona norte da capital, mas que não recebeu documento algum pelo pagamento. Conforme a vítima, além de efetuar o pagamento, parcelou, em dez vezes, o valor de R$ 10 mil”, explicou Cunha.

Ricardo Cunha informou que ao longo das investigações a equipe do 13º DIP constatou que, anteriormente, Anderlucia havia vendido, no dia 3 de março deste ano, o mesmo terreno para um mecânico de 25 anos, pelo valor de R$ 40 mil. Essa outra vítima já havia dado à infratora R$ 35 mil e parcelado, em cinco vezes, o valor de R$ 5 mil. Segundo o delegado, a prisão da infratora ocorreu no momento do pagamento de uma das parcelas.

Flagrante – Anderlucia foi autuada em flagrante por estelionato. Ao término dos procedimentos cabíveis na unidade policial, ela será levada para Audiência de Custódia no Fórum Ministro Henoch da Silva Reis, no bairro São Francisco, zona sul da capital. O titular do 13º DIP ressaltou que as investigações irão continuar, até que seja esclarecido quem é o verdadeiro dono do terreno, pois a mulher não apresentou documentação alguma da propriedade.