Polícia Civil deflagra Operação Abatedouro Clandestino

Foram apreendidos mais de 400 kg de produtos que apresentavam riscos à saúde pública (Erlon Rodrigues / PCAM)

Na terça-feira (07/12), a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Crimes contra o Consumidor (Decon), deflagou a Operação Abatedouro Clandestino, e apreendeu mais de 400 quilos de produtos que apresentavam riscos à saúde pública, dentre eles carnes de frango, bovina e miúdos.

A ação, que teve a parceria da Vigilância Sanitária de Manaus (Visa Manaus) e da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf), foi deflagrada com o objetivo de fiscalizar instalações precárias de abatedouros da capital.

De acordo do delegado Eduardo Paixão, titular da Decon, as equipes dos órgãos flagraram um estabelecimento clandestino na rua 8, bairro Alvorada, na zona centro-oeste, com infrações sanitárias graves, alimentos sem identificação de procedência, que ofereciam verdadeiro risco à saúde dos consumidores, pois desrespeitavam a legislação sanitária vigente.

“A operação decorreu na apuração de denúncias de consumidores e vizinhos contra instalações sanitárias precárias em abatedouro de animais clandestinos de Manaus”, explicou o delegado.

Apreensões

Conforme a autoridade policial, foram apreendidos mais de 400 kg de produtos que apresentavam riscos à saúde pública, dentre eles carnes de frango, bovina e miúdos. O titular alertou, também, sobre o perigo da venda clandestina e, posteriormente, a possível ingestão desses alimentos sem registro sanitário.

“O alimento é essencial para a vida, mas sem procedência e impróprio para o consumo, ele se torna um veneno porque produz toxinas, que causam desde mal-estar momentâneo, duradouro ou prolongado com efeito para o resto da vida, e até mesmo a morte, por isso, não tivemos outra alternativa, senão agir em conjunto, autuando o abatedouro, lacrando o estabelecimento e apreendendo esses produtos”, ressaltou Paixão.

Procedimentos

A empresa clandestina foi autuada pelas infrações sanitárias flagradas e os proprietários responderão a um Inquérito Policial (IP) pelos crimes contra as relações de consumo, contra o consumidor e contra a saúde pública.